quarta-feira, 9 de outubro de 2013

 "A Poesia perdeu a pose"

    Um fenômeno cultural está tomando conta das periferias de cidades brasileiras: os saraus. Nesses encontros,
    livres de qualquer afetação, é possível ler o que quiser, quando quiser e como quiser. Na Ponta do Lápis 
    conheceu três deles que existem há alguns anos em bairros da cidade de São Paulo. Veja por que atraem
    cada vez mais gente – principalmente professores e estudantes – para ler, ouvir e falar sobre versos.

Luiz Henrique Gurgel

Estamos em pleno século 21 e um fenômeno literário típico dos salões aristocráticos do século 19 está se repetindo, de maneira transfigurada, em bairros populares e periféricos de grandes cidades brasileiras. É o antigo sarau. Se até meados do século passado a poesia era vista como arte da elite, agora falar ou escrever versos, construir rimas e deixar fluir o “eu lírico” tornou-se algo bem mais popular. O uso da palavra e a criação poética foram democratizados. “Literatura pode ser feita em qualquer lugar”, diz Sérgio Vaz, poeta e um dos criadores da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia), entidade que agitou a vida de comunidades que vivem nos extremos da Zona Sul da capital paulista. A televisão, com suas novelas, séries, programas de auditório ou jogos de futebol, deixou de ser a única opção de cultura e lazer dessas regiões. Leia mais em ...
Fonte: http://www.escrevendoofuturo.org.br

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